Após a rica e divertida experiência de montar um estúdio fotográfico em meio à feira livre de Conceição do Coité, no semiárido baiano, o Estúdio Fatú – Fotografia Itinerante retorna à cidade para a abertura da “Exposição Fatú”, uma mostra inédita que reúne vinte retratos produzidos na feira.
A exposição será inaugurada nesta sexta, 09 de maio, das 17 às 19h, no Salão de Exposições do Centro Educacional Ana Rios de Araújo e ficará em cartaz até o dia 09 de junho com visitação gratuita de segunda à sexta das 8h às 12h e das 13:30 às 17h.
No último dia da mostra, quem tiver sua foto exposta poderá levar o quadro em tamanho A3 para casa mediante apresentação do documento oficial. Essa iniciativa faz parte da missão do Estúdio Fatú de possibilitar o acesso do público à fotografia impressa de forma gratuita. No dia da feira, as fotografias foram impressas e distribuídas na hora em tamanho 10×15 cm.
Com a exposição em Conceição do Coité, o Estúdio Fatú finaliza o projeto de circulação que teve início na cidade de Aracaju no mês de abril. O projeto faz parte do Circuito Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça 2023, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte).
“Encerrar esse ciclo com a realização da exposição é, para nós, uma extensão materializada em molduras. É uma celebração do que construímos juntas com o público na feira livre de Coité. Se o Estúdio Fatú nasceu do movimento, essa mostra é o momento de pausa – um suspiro coletivo para olhar com carinho o que conseguimos provocar”, declara a idealizadora e fotógrafa Maia Gonçalves.
Ao mesmo tempo em que celebra a conclusão dessa experiência, “o Estúdio Fatú está aberto para chegar a outras cidades e montar o estúdio na rua, provocando os mais diversos sentimentos no público”, projeta a produtora executiva Juliana Carolina.
ESTÚDIO FATÚ
Fundado em 2023, o Estúdio Fatú é um coletivo de fotografia composto por quatro mulheres baianas: as fotógrafas Íria Barbosa (Jacobina), Íris Brito Lopes (Conceição do Coité), Maia Gonçalves (Irecê) e a produtora executiva Juliana Carolina (Salvador).
O projeto tem como referência as fotografias da África Ocidental entre as décadas de 1950 e 1960, bem como a regionalidade nordestina. Já fotografou aproximadamente 300 pessoas em seis cidades da Bahia e de Sergipe.
FONTE: Ascom/Iris Brito/Raízes Notícias
