No dia 13 de dezembro, o Brasil se une para celebrar o Dia Nacional do Forró, uma homenagem ao icônico Luiz Gonzaga, cantor, compositor e sanfoneiro que personifica esse gênero musical. A data foi oficialmente instituída pelo Congresso Nacional por meio da Lei Nº 11.176, em 6 de setembro de 2005, a partir da iniciativa da então deputada federal Luiza Erundina.
A Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba, reconhecendo a relevância do forró como parte integrante da cultura brasileira, pleiteou sua patrimonialização em 2011. O processo, iniciado em maio de 2019 em cooperação entre o Iphan e a Associação Respeita Januário, foi lançado durante o Seminário Forró e Patrimônio Cultural, realizado em Recife, contando com mais de 250 participantes, incluindo uma comitiva de alunos do Curso de Música (FCA).
O projeto de patrimonialização propõe investigar profundamente as Matrizes Tradicionais do Forró, abrangendo dimensões melódicas, harmônicas, rítmicas e coreográficas. Além disso, busca compreender os modos de fazer instrumentos musicais, os contextos sociais e culturais envolvidos na manifestação, e as particularidades simbólicas dos lugares que são guardiões dessas referências culturais.
O Forró, como gênero musical brasileiro, transcende suas notas musicais; é uma expressão vívida da identidade cultural do país. A iniciativa de patrimonialização não apenas preserva as tradições, mas também destaca a riqueza e diversidade que permeiam essa forma única de arte, conectando gerações e enraizando a cultura forrozeira no coração do Brasil.
Por Dayran Lima, Rádio Sisal.
(foto: Luiz Alfredo/O Cruzeiro/EM/D.A Press – 17/08/1956 ).
